Brasil é o quarto do mundo em educação profissional

10 de setembro de 2009
O Brasil obteve a quarta posição no Worldskills 2009, torneio de internacional de educação profissional, com quatro medalhas de ouro, quatro de prata, dois bronzes e cinco diplomas de excelência. O resultado colocou a equipe brasileira na frente de vários países de primeiro mundo, como Reino Unido, Estados Unidos, Japão e Alemanha. Com 519.20 pontos, os estudantes brasileiros do SENAI ficaram atrás apenas de Coréia do Sul (524.62), Suíça (520.09) e Irlanda (519.64). O evento foi realizado em Calgary, no Canadá. O SENAI/SC deu importante contribuição para a conquista brasileira. O aluno André Luiz Martins Ramos, 19 anos, de Tubarão, conquistou a medalha de bronze em web design. Weliton Batisti, 22 anos, de Joinville, é o quinto melhor do mundo em tornearia a CNC. Ele conquistou um diploma de excelência, concedido aos competidores que somam mais que 500 pontos. Klédson Alves e Andrei Rogger Belegante, ambos de 18 anos, foram os sextos melhores em robótica móvel, entre 14 duplas que competiram. Outra contribuição do SENAI de Santa Catarina foi com a orientação de outros medalhistas. Os professores Daniel de Aviz, de Joinville, e Júlio César Fernandes, de Tubarão, foram os instrutores respectivamente, do paulista Danilo Rafael de Oliveira Silva que conquistou prata em fresagem a CNC e do goiano Rafael Soares Borges, que foi bronze em Soldagem. "O evento reuniu os melhores estudantes de cada país e resultou numa demonstração de esmero profissional, da competência e da capacitação", ressalta o presidente do Sistema FIESC, Alcantaro Corrêa, que esteve em Calgary. "O resultado alcançado pelo Brasil comprova que o modelo de educação profissional adotado é muito bom, tanto é que o SENAI está transferindo tecnologia para vários países". Mesmo disputando em apenas 20 das 45 modalidades da competição, contra 39 profissões disputadas pela Coreia do Sul, o Brasil foi também o sexto país a conquistar mais medalhas. No último WorldSkills, realizado em 2007, em Shizuoka, no Japão, o Brasil havia ficado em segundo lugar em pontos. Porém, se considerado o resultado em medalhas, a performance desse ano é ainda melhor: duas a mais de ouro e uma a mais de prata. Fonte: Fiesc Jornalista responsável pela publicação da matéria no site Guia Têxtil: Liliani Bento (DRT-817) / New Age Comunicação